Chover no molhado!

O mesmo árbitro Verdíssimo, o mesmo VAR Malheiríssimo. Se tudo correu às mil maravilhas no Famalicão-Benfica do inicio da época para quê mudar? Durinho o primeiro, bué fofinho o segundo. Oito cartões amarelos, quatro para cada uma das equipas, no Famalicão-Benfica, dois, um para cada lado, no Famalicão-Sporting. Um penalti por assinalar a favor do Benfica, um penalti por assinalar contra a potência do Lumiar. E andamos nisto desde a primeira jornada. Com o resultado ainda em 0-0 há um penalti claro - tão claro que até o Kikoff Gomes teve de o admitir - por pisão de Diomande sobre Aranda. Veríssimo chutou para canto e o Malheiríssimo fez de conta que (não) viu.

Que fez Duarte Gomes (uso-o como expoente máximo da falta de vergonha na puta da cara dos especialistas da especialidade) expert de abolha para questões de arbitragem? Foi à procura de uma agulha no palheiro - que encontrou aos 14 minutos graças a uns óculos de lagarto especiais - aproveitando um golo bem anulado pelo VAR para escrever esta enormidade: «Gyokeres tocou na bola (tudo certo); mas, na nossa opinião, o avançado sueco foi desequilibrado em falta por toque subtil de Mihaj: o central albanês nunca tocou na bola, apenas na perna direita do sueco e isso foi visível em imagens mais aproximadas. Lance muito difícil de analisar e em que a não intervenção VAR é aceitável. Para nós, a decisão correta seria a de assinalar pontapé de penalti favorável ao Sporting».

No Famalicão-Benfica, da primeira jornada, por um derrube sobre Pavlidis, como ele próprio reconhece, escreveu esta filha da putice: «Pavlidis caiu na área famalicense na sequência de toque (no pé direito) de Zaydou. O avançado grego estava já em desequilíbrio devido ao facto de não estar alinhado com a bola quando o passe foi efetuado na sua direção. O contacto existiu mas foi ligeiro e insuficiente (que safoda o subtil) para ser sancionado como faltoso. Nova boa decisão da equipa de arbitragem». Esta gente é doente. As suas analises, porque eivadas de sapismo ou frutismo, são sempre parciais e sem filtros. Chegamos a este ponto onde contra o Benfica tudo é permitido e a sapos e clube da fruta nada lhes é censurável. O Benfica? Grande parte anda à volta de uns estatutos que só serão aprovados e festejados no Marquês lá para o próximo milénio e o resto não têm tempo para isto. E desde que não lhes faltem os croquetes...

Estive a ver o Real Madrid 0-4 Barcelona. O amasso no resultado nem foi exagerado. O Real tem jogadores extraordinários (Vinícios é o extraordinário mais ordinário - execrável, na minha opinião - que existe) mas a defender é um passador. E enquanto tiver um pino (Militão) a comandar o transito o mais certo é ser muito mais vezes atropelado. O Barça é uma pequena (que ameaça ser estrondosa) maravilha! O alemão Hans-Dieter Flick trouxe ordem e rigor (algo inexistente no Real) descobriu mais uns génios na formação - o Barça apresentou 8 espanhóis (putos de 17 aos 21 anos) no 11 inicial, mais dois suplentes utilizados (um deles Dani Olmo!) - e o Real Madrid também não. Ancelotti apresentou um jogador de 33 anos no 11 mais um de 25 aos 86 mts. No final queixou-se dos festejos de um adjunto de Flick.