segunda-feira, 18 de novembro de 2024

'Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes'

Observador: «Tal como acontece no Brasil, o PCC reproduz em Portugal a mesma estrutura interna, tendo por isso “um sector disciplinar, uma espécie de tribunal interno para resolver questões de disciplina entre os membros e onde são decididas sentenças de morte e penalizações a quem não respeita os estatutos da organização”. A prisão é um local de eleição de recrutamento do PCC, que acaba por ter a capacidade de se multiplicar “dentro do sistema penitenciário” (...) «A crescente presença desta rede criminosa em Portugal demonstra assim o papel do país enquanto porta de entrada de droga para a Europa. Tendo os portos de Lisboa e Sines nas rotas de tráfico, o PCC controlará o desembarque, armazenamento e distribuição para outros destinos europeus, segundo dados do SIS».

O insuspeito jornal Público, com o sugestivo título - Maior organização criminosa do Brasil suspeita de lavar dinheiro no futebol português -, publicou no domingo uma investigação que não encontrou qualquer eco na MDCSDQT (Merda De Comunicação Social Desportiva Que Temos). Nem telejornais nem capas de jornais, nem programas ditos desportivos que sobrevivem à custa de badalhoquices, nem CMTV nem CNN, nem cientistas, nem especialistas da especialidade, nada. Sem o nome do Benfica metido ao barulho, para toda essa gentalha, qualquer assunto sujo não lhes suscita um mínimo de curiosidade. Não tem o mínimo de credibilidade. «Um dos suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital) é Ulisses de Souza Jorge, agente de Éder Militão que utilizou o ex-foculportista para chegar a empresários desportivos de Portugal, como Pinto da Costa e o filho, Alexandre Pinto da Costa», lê-se no Público, deixando clara a razão do redobrado desinteresse da canalhada.

A Federação do Naundinho das facturas das putas do foculporto reagiu à investigação do Público anunciando que «vai instaurar processos e averiguar eventuais actos ilícitos no futebol nacional». Se os resultados dos processos forem tão profícuos como os que resultaram do assalto à federação onde foram roubados os computadores do Naundinho e os da sua secretária, o Estoril-foculporto de 2017/18, o de Nakajima e todos os do boneco Ceição, Pinto da fruta, injinheiro macaco, Bitor Baía e mastim Grrrrronçalves, estamos conversados. Por falta de provas (leia-se, e nem assim, confissão dos envolvidos) serão todos, obviamente, arquivados. 

De quando em vez - como as inevitáveis entrevistas, recordado os 7-1 e golo do fedelho Kelvin, sempre que o Benfica defronta sapos e clube da fruta - Beto Pimparel, antigo guarda-redes do foculporto com lugar garantido na gamela da selecção do Rónalde, aparece na MDCSDQT a recordar sadicamente a batota que protagonizou na final da liga Europa que o alemão Felix Brych roubou ao SL Benfica. Estranhamente, nunca ninguém lhe perguntou como raio apareceu no foculporto. Eu lembro-me como se fosse ontem. Fez uma exibição extraordinária no Leixões-FC Porto onde o maior feito, que contou com a preciosa ajuda de Laranjeiro autor de um passe admirável para Hulk, foi a redefinição - nesse lance - do que (não) não fazer um guarda-redes quando encontrar um avançado isolado pela frente. Manter-se estático defendendo o lado esquerdo deixando o resto da baliza à disposição do avançado. Pode não ser muito eficaz mas resulta na perfeição para, na época seguinte, seguir o rumo de Ovchinnikov, Bruno Vale, Helton Leite, Claudio Ramos, Samuel Portugal...

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