Oportunidade única para acabar com os pulhas.

Após os vouchers e a divulgação criminosa dos e-mails truncados seguiu-se uma sanha justiceira, arbitral e mediática, que afundou o Benfica nos gabinetes e nos relvados. Quando começou o processo direitos televisivos seguiu-se uma sanha justiceira, arbitral e mediática, que voltou a afundar o Benfica. Alguém, com um mínimo de atenção ao fenómeno, pode - em rigor - afirmar o contrário?  

Quando eu escrevi (AQUI) que perder a taça para Tiago Martins e Luis Godinho depois de perder a liga da farsa para João Gonçalves, António Nobre, Fabio Veríssimo, Cláudio Pereira, Helder Carvalho, Gustavo Correia e João Pinheiro, talvez fosse o que de melhor aconteceu ao Benfica nos últimos anos, era disto - de comunicados a sério, como o ultimo do Benfica, capazes de acordar a nação benfiquista e os candidatos às próximas eleições, e de fazer ver ao mundo que o futebol português sem o Benfica não existe - que eu falava. Reações epidérmicas como as do canalhadas da manhã, do seboso anuro Bernardete e do rascord das petas, demostram como eu estava certo. Até declarações bafientas, despropositadas e estupidas - como as de Gaspar Ramos - são cruciais para percebermos como os antigos dirigentes do Benfica se deixaram comer, permitindo a criação do monstro sem reagir, e o pior, ainda não deram por nada! 

O comunicado do Benfica é tão bom que devia ser emoldurado e pendurado na sala do museu das osgas ao lado dos 4 campeonatos Peyroteos do brunalgas. É que se tivesse saído na mesma altura em que o maqueiro Vagandas falou, tendo como consequência imediata os favores arbitrais que só pararam (será que pararam?) na conquista da taça Godinho, além do 39º campeonato, o Benfica poderia estar a festejar a Taça de Portugal, para juntar à taça da liga que João Pinheiro/Luis Godinho, apesar dos esforços, não conseguiram oferecer a Vagandas, e, quiçá, a próxima supertaça Fábio Veríssimo que também já estará prometida ao maqueiro.

Embora falte um ponto: agir criminalmente sobre o facínora Matheus, e surgir a reboque das redes sociais e de João Gabriel (fez mais em duas publicações do que a comunicação do Benfica em toda a presidência de Rui Costa), o comunicado, finalmente dando voz aos benfiquistas, também dá azo a diversas interpretações. Se não houvesse eleições em Outubro próximo sairia com toda esta acutilância? A razão de não ter saído antes, quando tanto havia para ganhar, jamais será entendida pela esmagadora maioria dos benfiquistas. Será o Presidente Rui Costa tão ingénuo a ponto de pensar que com um telefonema a Proença, ao 'Frederico' (muito se deve estar a rir o maqueiro) ou ao Fatelas/Luciano, resolvia o problema da arbitragem? Sim, meus caros, como eu não me canso de repetir, toda esta porcaria gira à volta dos árbitros. Quem pensar o contrário mais lhe vale lutar pela presidência da federação de canoagem.  

Voltando às reações epidérmicas - como as do canalhadas da manhã, do sapo seboso Bernardete e do rascord das petas - o próximo presidente do Benfica tem de saber usar a mídia e nunca deixar-se comandar por ela. Sem o Benfica não há jornais nem programas desportivos. Quem tem o poder somos nós e o único vilipendiado é quem lhes põe comida na mesa? Até aprenderem, zero de furos jornalísticos, a menos que seja para servir os interesses do Benfica, e interação nula - para além da que é institucionalmente exigida - e menos (nenhuma) entrevistas longe do jornal e da televisão do Clube. E quando for para mostrar o Seixal ou o aumento da lotação do estádio, usem os meios próprios. Os outros, se quiserem, que os repliquem. Malha mais apertada do que a que apanha a sardinha miúda. 

Rui Costa, se quiser manter o respeito dos benfiquistas, não se pode calar e muito menos recuar. Depois das notícias céleres que dão conta que o Benfica arrisca três meses de castigo se se mostrar indisponível para receber o Rónalde e o Cristianinhe a passear os seus cagativos recordes na Luz eu, imediatamente, anunciava que, caso vier acontecer (na verdade eu fá-lo-ia de qualquer maneira), o Benfica contactará de imediato a federação espanhola para mudar de campeonato. É guerra que querem? vamos à guerra, seus pulhas. 

Deixo-vos com este pedaço de escarro🤮cuspido por Jorge encornado, ex-apito dourado, comentador de arbitragem do pasquim da fruta: "Matheus Reis tentava jogar a bola quando, Belotti, incorrectamente, de gatas a cobria, se deixou cair. O toque dado pelo primeiro na cabeça do segundo foi fortuito, não merecedor de acção disciplinar". Este excremento é o expoente máximo da imprensa desportiva.