sábado, 21 de junho de 2025

Hot water!

Boa vitória construída ainda antes do apito inicial. Muito bem Bruno Lage a ler o que o jogo precisava. Em função do poderio dos neozelandeses, não deu descanso a Otamendi, fresco como um alho depois de uma época onde quase não foi utilizado, e, ao decidir-se por Aursnes na defesa (o norueguês apresenta-se com genica para dar e vender nesta fase da temporada) com a função de, com os seus piques irresistíveis e capacidade de transportar jogo até à linha de fundo, condicionou toda a artilharia do adversário - é conhecida a apetência do Auckland em fazer mossa por aquele lado - privando-o da sua melhor arma. Desde logo se percebeu como tinha estudado bem o adversário. E quando se viu a fúria com que o Benfica entrou no jogo, impondo desde o apito inicial um ritmo forte e estonteante, não ficaram grandes duvidas, até para quem assistiu na TV deste lado do atlântico, que o destino do Auckland City estava traçado. 

E nem a falta de pontaria durante os primeiros 45 minutos me deixaram demasiado apreensivo. Chegados ao intervalo com a vantagem mais escassa, a probabilidade de haver uma hecatombe no Auckland que desaguasse numa chuva de golos na baliza do inspirado Nathan Garrow mantinha-se. Veio a borrasca que durou mais de 2 horas e logo aí se percebeu como os deuses estavam do lado do Benfica. Se o clube da fruta - com um intervalo de 37 dias, invasão de campo, 7 substituições e pagamento de 784 mil euros ao adversário - conseguiu virar um resultado de 0 -1 para 3-1, não seriam pouco mais de duas horas de descanso a obstar à goleada que se impunha. Pavlidis apontou o caminho e como me pareceu que alguém menos avisado terá, durante o longo intervalo, convencido o treinador do Auckland que se fosse um bocadinho mais ambicioso talvez fizesse a gracinha que a TBI tanto desejou o tempo todo, ficou mais fácil ao Benfica carregar até à meia dúzia. Foram 6 como podiam ser 10, ou mais, tamanha é/foi a diferença entre as forças em compita.

Os pasquins de hoje - como quase sempre o onojo, ainda assim, consegue ser o menos mau - com as suas capas esquizofrénicas mostram bem como o futebol é o que menos lhes interessa. Desta feita, contudo, não por sua completa responsabilidade. Kökçü teve uma atitude condenável igual a muitas outras ocorridas nos mais diversos relvados. Jogadores a saírem de campo descontentes com os treinadores ocorrem regularmente em qualquer parte do mundo. Conhecendo como ninguém o sangue quente do jogador, Bruno Lage optou por confrontá-lo à frente de todos, criando logo ali um ruido estupidamente desnecessário. Olhava para o jogo, resolvia o problema no balneário e o Benfica que impusesse ao jogador a dura multa monetária. Mas isso nem sequer foi o pior..

A seguir, de peito inchado com o remate feliz do avô Renato, dirigiu-se ao jogador (a sério, Bruno Lage?) para lhe espetar na cara os méritos da substituição, provocando a reação óbvia de Kökçü que só não foi mais grave porque Aktürkoğlu conseguiu acalmá-lo. Se Kökçü se portou mal muito pior esteve Bruno Lage. Se atribuiu a si próprio - ao ponto de o esfregar no nariz de Kökçü - o mérito do golo do Renato, de quem foi a culpa do penalti que o Renato cometeu no Jamor (Benfica a vencer com um golo de Kökçü) quando faltavam apenas uns segundos para o Benfica erguer a Taça? Quem é que meteu Renato Sanches aos 69 minutos para render...Kökçü?

Di Maria 2 jogos, 3 pênaltis - que seriam 5 se o mexicano e o VAR do Boca Juniors-Benfica não tivesse merda nos olhos - três golos e, para já, melhor marcador do torneio! Na liga da farsa é preciso um campeonato inteiro para o Benfica chegar a estes números. 

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