João Félix é nome de craque!

João Félix é daqueles jogadores que respira classe e até na forma de correr é brilhante. Faça o que fizer, jogue onde jogar, com os pés ou a cabeça (que usa como apenas uns quantos privilegiados o fazem) sentado num banco ou a subir os degraus do avião para onde o veremos brevemente partir, ''embrulhado'' em muitos (menos de cem considero saldos) milhões de euros, este moço - que o clube da fruta deixou escapar - é um génio da bola como não há muitos no mundo. Felizes os que ainda o podem ver a espalhar magia nos relvados portugueses. Não o poderão (infelizmente para quem gosta de futebol) fazê-lo durante muito mais tempo. Os vistosos 5-1 não denunciam a diferença entre as equipas que ficou espelhada no excelente relvado da Luz. Bruno Lage não parece apenas capaz de dar, com grande maestria, a estrema unção aos pés-de-microfone da cofina, do rascord e do canalhadas da manhã. 

Está a demonstrar que também é capacitado para meter o Benfica a jogar futebol como há muito não víamos. E como consequência, fazer com que Gabriel, Seferovic, Pizzi e Samaris, sobretudo estes, tenham encontrado o rumo que lhes parecia vedado! O Boavista não é grande espingarda e vai ter de dar o (piro)Lito para sair dessa alhada. Mas só um cego é que não conseguirá perceber que se passou da noite para o dia em organização, qualidade e posse de bola, confiança, pressão (por vezes asfixiante) ainda no campo adversário, bola ganha e contra-ataque fulminante. 90 minutos nas pernas dos jogadores (Pizzi e João Félix os mais notados) e um banco onde, mesmo sem Fejsa e Jonas, se sentaram Conti, Cervi, Salvio, Zivkovic, Ferreyra e Gedson, todos potenciais titulares, com Florentino e João Filipe nas bancadas à espreita. Continuando a evoluir desta forma nem mesmo a máfia do "mau perder" e o VAR nos poderão impedir a ganhar!

O seu currículo de arruaceiro (mau perder é ficar amuado, bater com a cabeça numa parede e ir dormir com uma forte dor de corno) foi enriquecido desde os tempos em que mandava Jorge Jesus tomar no seu cu, ainda andavam os dois estarolas inventores do «fair play é uma treta» a espalhar charme em Felgueiras. Mau perder não é escarrar no treinador do Paços de Ferreira por se ter recusado a abrir as pernas ao clube da fruta e muito menos querer bater no António Salvador, ameaçar o presidente do Olhanense ou andar à pancada com o presidente da Académica de Coimbra. Mau perder não é assinar um contrato com o Nantes e passados dias trair a confiança dos dirigentes franceses agarrando-se a uma ardilosa doença da mulher para assinar pelo foculporto. No Standard Liège, num jogo da Taça da Bélgica, não foi o mau perder que o levou, ainda jogador, a escarrar num colega de profissão e a atirar a camisola ao árbitro. 

Lá, como cá, sempre foi protegido por alguém que lhe tira/ou as castanhas do lume e assim se livrou dessa suspeição de cinco anos. Justificar a fuga cobarde para os balneários (por insultos dos espectadores) quando ele próprio e os seus jogadores passam 90 minutos (mais os necessários até o foculporto marcar) a insultar e a provocar os adversários, a dar patadas, cotoveladas e a pressionar árbitros, já não é uma questão de ser mais ou menos ridiculo. É mesmo doença de um grunho que imagina que o mundo de corrupção que o rodeia gira (na verdade é isso mesmo que acontece) à feição de lhe satisfazer todas as suas vontades. Só assim se compreende que tenha sido expulso vezes sem conta (muito menos que a conta) que a sua equipa seja sistematicamente favorecida por decisões aberrantes dos árbitros, agora também dos video-árbitros, e que, mesmo assim, continue a ter (juntamente com todo o staf técnico) comportamentos arruaceiros que só num país de panhonhas, como é Portugal, seja possível desculpa-los e, na maior parte das vezes, esconder e lavar. 

A Rui Vitória comparou-o ao boneco do filho, pondo em causa a honorabilidade dos adversários do Benfica. De Bruno Lajes já disse que tem passarinhos a soprar-lhe aos ouvidos. Folha é o seu modelo de treinador adversário e ai de quem ousar não perder largamente ou não lhe abrir as perninhas, como tão gostosamente fizeram o Chaves, o Estoril Praia e o Portimonense. Mau perder não é recusar a guarda de honra feita pelos jogadores do sporting (passou por fora tal como o cretino Militão) a menos que já estivesse raivoso e a ouvir os insultos das bancadas. E ademais, de uma besta que, no estádio do Bessa, justificou  os insultos dirigidos ao banco dos axadrezados e o mandar os adeptos da casa para a con@ das suas mamãs com um "não estava na missa" apetece perguntar-lhe (pena que nenhum dos pés-de-microfones se tenha lembrado de o fazer) se, em Braga, pensava estar de joelhos, a rezar, na catedral da fruta madura! 

Terá sido por isso que cagou na medalha que tanto custou ao rolha proença, ao Xistra e ao Fábio Veríssimo ajudá-lo a ganhar, atirando-a com desprezo em direcção aos adeptos dos sapos? "Parabéns ao Pedro Proença e às pessoas da Liga" terá sido a única frase honesta que disse, quiçá em toda a sua vida desportiva, mas faltou-lhe agradecer aos dois rapinantes acima citados assim como aos justiceiros "Meirins" que, mais tarde ou mais cedo, acabarão por lhe impor uma medalha ao mérito desportivo, pelo reiterado comportamento exemplar. O boneco Conceição, que já tem um estádio em seu nome, tendo como referência o foculporto eu acredito que acabará por ter também o nome num aeroporto. Se nos lembramos que vivemos num país onde o injinhiero macaco é quem decide adiamento de jogos...depois de invadir com a sua tropa o Campo Coimbra da Mota...