Forçados a uma hora de pé! Ofensa que devia ser lavada com sangue.

Ou o ex-avô da ex-universitária Naundinha, tio abastado da doce Carolina, está xexé de todo ou já se está mesmo cagando para tudo! A capa do pasquim da fruta com as declarações do peidoso é uma ode ao Calor da Noite e ao apito dourado. É de génio recordar a fuga à desfilada do putanheiro para Vigo - escapando à justiça avisado por um elemento da PJ - que o livrou de ser caçado em flagrante nas buscas da Polícia Judiciária. Eu ainda estou a tentar compreender se foi de propósito, a gozar ainda mais com a justiça, ou se o viagra ambulante e o pasquim da fruta já nem se lembram dessa faceta tão edificante no currículo do traste. Seja como for não há duvidas que surtiu o efeito (não) desejado; relembrar grande parte da história edificante do museu da fruta e o pior do futebol corrupto a nivel mundial.

Um drama que obrigou o francisco traques a ir ao canal do dióspiro queixar-se que os craques da fruta «estiveram mais de uma hora de pé, porque uns senhores quaisquer resolveram escolher aquele voo, um voo charter, apenas com a equipa, médicos e staff, uma comitiva reduzida. O que é que fizeram? Andaram a ver se os saquinhos onde estão os perfumes estavam bem». Para o director de comunicação do clube da fruta, a ANAC - Autoridade Nacional da Aviação Civil - são uns ''senhores quaisquer'' que se atreveram cumprir a sua obrigação, beliscando os privilégios inatacáveis do crime organizado. «Se o Sr. Ministro que tutela a ANAC se mantiver calado, é porque tem culpas no cartório. Se o Sr. Ministro achar que é indigno uma equipa portuguesa que vai representar Portugal estar mais de uma hora à espera em pé, então vamos tirar as nossas conclusões» - adiantou a avantesma.

Assim, sem vergonha no focinho, como se fossem escolhidos para representar a escoria de Portugal num campeonato de corruptos, a dois, com a máfia de Marselha. Terminou o caloteiro, vigarista, arguido e insolvente arruaceiro, afirmando que «É mesmo contra tudo e contra todos. Ao FC Porto, as vitórias custam mesmo muito. É uma pena ter que defrontar os adversários e ainda ter que lutar contra o Estado», demonstrando o desprezo daquela gentalha pelas regras sanitárias - as da educação e do bom há muito ficaram encarceradas na retrete dos árbitros penhorada pelo estado em 1994 - reforçando o culto do ódio bacoco que, como uma luva, se lhes cola na pele. 

Tudo por causa de uma hora que dizem ter esperado em pé (uma ofensa que devia ser lavada com sangue, reconheça-se) quando pela maneira como ludibriam o numero de espectadores no estádio, reiteradamente adulterado semana após semana com a conivência da federação e da liga, ou falseiam a data de fundação - aldrabada em mais de uma dezena de anos - a demora não terá ultrapassado os tradicionais 10 minutos oferecidos pelos desbloqueadores de resultados, em jogos onde os 97 da ordem se tornam curtos para vencer os adversários. Partir para a confraternização com o face-rat Villas Boas com os anunciados 30 minutos de atraso, 14 na pior das hipóteses, foi o mote para mais um ataque rasteiro ao governo. Um governo que sabem que ser fraco, cobarde - que nem chiou com a tarja exibida najantas onde o Primeiro Ministro e a justiça portuguesa foram tratadas abaixo de cão - de cócoras perante aquele grupo de escroques.