Liga COVID-19, o retrato.

Se não marcam, apesar das muitas oportunidades desperdiçadas, são incompetentes. Se as equipas contrarias falham é sempre a sorte que os protege. Se marcam nos últimos minutos é sem saber ler nem escrever. Se sofrem nos instantes finais é por não saber defender. Golos a favor nos primeiros minutos caem-lhes sempre do Ceu. Sofridos antes do primeiro quarto de hora, ainda estão todos a dormir. Os melhores jogadores são os não convocados, em primeira mão, e os que pouco jogam logo a seguir. E felizes dos que apenas entram em campo a meia hora hora do fim, às vezes jogando só uns minutos, que fazem sempre muito mais do que os que iniciam os encontros. 

As lesões, invariavelmente, são uma bênção dos deuses. Sem elas não seria possível o ressurgimento dos craques que o treinador, uma besta, tanto queria esconder. As saídas são apocalípticas - desde o pimpolho vindo da formação que ninguém sabia quem era, passando pelo tratador da relva e acabando no gajo que descobriu resmas de bons jogadores que os treinadores sucessivamente desperdiçam. Ora porque vendidos ao desbarato ora por saírem pelos milhões da treta. As entradas são terrivelmente dramáticas com resmas de gajos que não vêm acrescentar nada; existem centenas melhores nas camadas jovens. Umas e outras só acontecem para encher as algibeiras do presidente, treinador e empresário, e nunca em benefício do clube, que, muito a custo, lá vai sobrevivendo às custas dos verdadeiros exigentes, dos doutores das redes sociais e dos especialistas da especialidade. Alguma Equipa/Clube conhecida que preencha o retrato?

Depois do portoaocolo chegou o Pote ao colo da liga?

Numa semana em que tanto foi recordada a eficiência da "mão de Deus" fica para memória futura o competente cotovelo do Diabo. Nos Açores ao grande benfiquista João Pinheiro, que deixou o arroz ao lume, os três minutos de compensação que concedeu no soporífico Santa Clara - foculporto terão levado séculos passar. O VAR, Bruno Esteves, benfiquista dos sete costados, também não descortinou qualquer falta no inicio do lance do golo do clube da fruta. No alvalixo o VAR Rui Oliveira - co-autor do novo portoaocolo (foculporto-feirense) da liga - auxiliado pelo AVAR Sérgio Jesus, auxiliar que festejou a validação do golo do Famalicão pelo vídeo árbitro contra o Benfica na época passada para a Taça de Portugal, não viram Pedro Gonçalves jogar a bola claramente com o braço. Esta merda está tão igual a 2015/16 que eu morro de medo de bater de frente com o Tonel, esse grande profissional, ao virar de cada esquina. 

Nos lances a favor do Benfica demoram três minutos à procura de uma unha, que pode chegar aos 42 centímetros. Nos jogos do Calor da Noite e do Cashball não perdem um segundo a validar golos claramente ilegais. A pressão sobre o Benfica aumenta todos os dias com os seus profissionais debaixo de impiedosa metralha. Verdadeiros verdadeiros benfiquistas, exigentes talibans da internet, especialistas da especialidade e MDCSDQT não dão tréguas. Aos nossos jogadores e aos nossos treinadores tudo lhes é questionado, nada lhes é perdoado. Tudo lhes é condenado! O Benfica é amarfanhado pela mídia, achincalhado pelos adversários e arrasado pelos seus adeptos convencidos que engolir o que a MDCSDQT sedente de sangue e cliques lhes fornece, é o que melhor defende os interesses da equipa. 

Depois do exigente embate com a SIC da ultima quinta feira levar com os machos do Pirolito Vidigal é obra! Na Madeira vai ser de Mota e, adivinhem lá, com o barrasco Santos no VAR, co-autor do portoaocolo do foculporto-Feirense, à garupa. Querem outro retrato? Terreno em péssimas condições, relva por aparar e buracos de encantar. Correrias loucas à la Boavista. Abaixo do pescoço é canela. Trinta segundos para cada reposição de bola, guarda-redes regularmente no chão e sempre que possível a maca em campo. Muitos avisos antes do primeiro cartão ao Marítimo, mostrado por volta dos 70 mts, cartão amarelo a Otamendi na primeira falta do Benfica. 

Sérgio Jesus a festejar o golo do Famalicão em https://youtu.be/SOIbEuUgbqo