A teta do Fontelas não chega para dois!

Rúben Amorim já tinha avisado que «este jogo vai ser Sporar e mais dez». O clássico dos sapos; soprar e inchar até o balão rebentar. Não é de agora que uma equipa menos forte (algumas acabam mesmo por descer de divisão), entrando de rompante e somando pontos inesperados, faz figura de grande na primeira metade do campeonato. Em 2019/20, como se recordam, calhou ao Famalicão o papel de outsider que os sapos assumiram esta época. Lembro-me dos merecidos elogios à equipa minhota que, ao contrario dos anuros verdes, sempre soube ocupar o seu lugar. Nos batráquios é tudo à grande. Em apenas 8 jogos disputados já tinham mais títulos conquistados (no rascord é um por jornada) do que a diferença de penaltis (6) entre Benfica - a favor dos de sempre - e foculporto, nas mesmas jornadas. 

Eu não sei se no alvalixo pensaram - com aquelas cabeças de fósforo é o mais certo - que iriam ganhar os jogos todos até ao fim do campeonato. Ontem, ao segundo empate, lá soltaram o verdadeiro batraquismo que se lhes cola na pele Sem noção, de cabeça perdida, esgrimindo acusações descabeladas e estristes como nunca, os sapos demostraram a má criação de sempre provocando desacatos no túnel de acesso ao relvado, mais parecendo o clube da fruta sempre que os dióspiros estão verdes. O treinador voltou a ser expulso - se somar como os titalos Peyroteo vão ter de alargar o museu das osgas - e ao herói do Afeganistão parece que lhe mordeu uma bicha!

Embalado pelo cotovelo de Pote que lhe ofereceu os últimos três pontos, o maqueiro Vagandas agarrou-se à vantagem de quatro que o penalti fantasma de Paços de Ferreira garantiu, surgindo aos jornalistas estriste com o resultado mas com vontade de apertar o pescoço ao bandido. O VAR, Soares a Dias (olha que menino), ao contrario de tantas jornadas gloriosas onde decidiu sempre a contento dos sapos, desta vez, que os valores levantados eram altos, não esteve pelos ajustes e resolveu a favor do foculporto. Num aspecto o estád(i)o de emergência decretado pelos sapos tem toda a razão de existir. A rapidez com que o conselho de arbitragem surgiu a validar a decisão do pasteleiro só tem paralelo no enterrar de cabeça na areia do CA quando cerca de uma hora depois Luiz Díaz, do clube da fruta, usou as manitas para dar inicio ao segundo golo do foculporto! Um milhão de euros a quem tenha ouvido o Fontelas.

A oeste de Pecos tudo na mesma. Ao contrario da defesa do Benfica que continua a meter água por todos os lados - dois golos sofridos em Famalicão mais três e meio (não fora a put@ da barra) no estádio onde o Mesquita Alves escondeu a arma que o matou depois de se suicidar - o boi do Jamor mantem a sua orquestra (13 golos sofridos em 9 jornadas) afinada. Não é à toa que a MDCSDQT em peso e uma franja significativa de verdadeiros verdadeiros benfiquistas se renderam, de quatro, à eficácia e argucia táctica do boneco. Um milhão de euros a quem encontrar o boi no Jamor ou uma equipa aguerrida que sofra menos golos que a do clube da fruta 

Quem não gostou muito da fruta foi o treinador do Tondela surgindo algo estriste aos pés-de-microfone, quiçá afectado pelo o estrondoso remate que bateu na barra do clube da fruta no ultimo suspiro do jogo. Talvez por ser espanhol (e por não conhecer o largo poder do dióspiro) Pako Ayestarán saiu pouco convencido dajnatas, aludindo os "muitos erros dos árbitros" que prejudicaram o Tondela. A julgar pelos sorrisos do boi e pelo silêncio cúmplice da MDCSDQT, Tiago (moedas) Martins e Hugo (Macron) Miguel, estiveram à altura da trave.

E que lindo é ver sapos a gozar com os dos erros de Jorge Jesus assistindo à eloquência e fluidez de discurso do maqueiro Vagandas!