Waldschmidt o desmancha prazeres.

O Benfica a ferro e fogo! Escândalo que ameaça ficar histórico e o Waldschmidt (se fosse bom não vinha para o Benfica) como que a querer ser deportado. Cartilheiros do crime organizado, MDCSDQT, talibans da internet e verdadeiros verdadeiros, aguentam tudo menos uma vitória conquistada à tangente e na raça. Concretizada a 13 segundos do fim, com os títulos bombásticos e posts ressabiados enfiados na bilha...é o fim...da picada! Ou porque o treinador prometeu jogar a triplicar (lapso linguístico do mestre quando o que ele queria dizer é que os iria fornicar a dobrar) ora porque a equipa do boneco é um ver se te avias, nos sapos é sempre a aviar e do Braga é melhor nem falar, todos são melhores que o Benfica facto que a ninguém merece dúvidas. Até eu, que sou Ateu, também comecei a duvidar.

Perante a indignação dos verdadeiros exigentes - onde desde o cagativo "este não é o meu Benfica" passando pelo fofinho ''chulos que não correm" porque não lhes apetece e pela imbecilidade do "Otamendi é um infiltrado do foculporto" aos Pizzi's que fazem a cama aos treinadores que não gostam - deitei mãos à obra e fui à procura do Benfica dos 15-0 imune a resultados tangenciais, sucessivamente Tetra e Pentacampeão sem derrotas - o Tal que os verdadeiros exigentes reclamam - vasculhando 116 anos de história. Reconhecendo a minha ignorância devo confessar que não consegui encontrar nada. Mas que não restem duvidas. A culpa só pode ser por insuficiência minha e o Benfica dos verdadeiros verdadeiros tem de morar forçosamente num outro lugar. Só me falta descobrir onde o esconderam.

«Quando vai um do Sporting vão todos». Assim falou o lampião Amorim e a saparia prontamente acatou. Um grupo de inspirados batráquios agarrou a oportunidade criando o movimento #paraondevaiumvaotodos; em linguagem de sapo - para onde um sapo vai todos os anuros lá vão. E embora a criativa #hashtag dê aso a inúmeras interpretações, graçolas e piadolas - a mim próprio já me apeteceu fazer umas quantas - há que reconhecer a força da ideia. Foi assim, do nada, que nasceram outros grandes movimentos celebrizados na historia da bola nacional, como as aclamadas #BifanasdoNoronha ou o esquizofrénico #ServiroBenfica - exímio produtor de gazes engarrafados de espectro alargado - de consumo imediato na merda de comunicação social desportiva que temos.

Depois do luto decretado pelo tio Roquete e dos quatro Peyroteos brilhantemente conquistados pela dinastia brunalgas, com base no movimento do #ParaOndeVaiUmTodosOsSaposVâo ... que #LevarNopacoteéBemBom, o prometido veto a Luís Godinho parece coisa de sapinhos! Línguas de trapos mas nada ingénuos. Olha que meninos! Agarram-se à careca lustrosa do Godinho mas ninguém se atreveu a tocar no umbigo do Arturinho! Mesmo que sem a acção do pasteleiro da fruta nunca o pequenote ousaria estragar o Natal dos pepinos. 

A MDCSDQT alinhada já entrevistou tudo quanto é sapo enquanto que no caso do segundo golo do clube da fruta, onde Luís Díaz joga a bola com as mãos, não entra nas análises, discussões ou debates. O Tondela, se excluirmos o treinador espanhol, comeu e calou e no Benfica-Paços de Ferreira falou Jorge Jesus e a BTV (para desespero dos verdadeiros exigentes fervorosos adeptos de um rodolfo reis ou de um fernando linhas na televisão do Benfica a desancar o Benfica) e no resto, são se ouviu mais nenhum traque ou queixume. 

O forrobodó que seria se aquele lance acontecesse na área contraria? Impossível. Primeiro porque os jogadores do Paços pressionariam o árbitro obrigando ao rigoroso escrutínio do VAR. Depois, porque o Bruno Esteves seria o primeiro a chamar atenção de Rui Costa e, por ultimo, com o medo do crime organizado, das queixinhas dos sapos e da pressão da MDCSDQT, jamais aquele golo seria validado.

O trabalho de Ruim Costa, dos menos maus a arbitrar o Benfica, avalio-o pelos amarelos que mostrou aos 66 mts (um clássico da liga do rolha) de jogo, o cartão exibido a Otamendi - num lance onde, claramente, não toca no adversário - e a falta não assinalada sobre Nuno Tavares que deu aso a um perigoso contra-ataque do Paços. Levando o apito à boca, assim que percebeu a superioridade dos jogadores do Paços disparados em direcção à baliza, enfiou-o sorrateiramente no cu. A 30 segundos dos somíticos quatro que concedeu de descontos, já ele andava com o apito cheiroso na boca outra vez, ansioso pela apitadela final. Waldschmidt o desmancha prazeres.

Os passes para golo do Gilberto são como a anedota da madame que se peidou na igreja com os fieis capazes de a fulminar com o olhar. Do nada surge um cavalheiro assumindo as culpas da matrona à boa maneira do Vagandas - perdão, o peido que aquela senhora deu, não foi ela, fui eu. Para os especialistas da especialidade contam como se fossem assistências do melhor Bruno Fernandes em campo.