Estancar a pressão alta do Benfica? Chamem a brigada Fontelas.

Que grande propaganda para a modalidade! Ao contrario de Pina Manique, vimos um estádio moderno, situado no extremo de um beco, com excelentes condições para o publico e/ou entrada e ambulâncias em caso de emergência, menina dos olhos da liga da farsa, orgulho do Rolha Proença. Não foi para menos, com o mar azul que a televisão dos Oliveiras exibiu! Esplendoroso ambiente, desde as equipas e os treinadores, aos espectadores misturados nas bancadas, divididos entre o gritar «somos foculporto» e o «quem não salta é lampião». E nem faltou a exibição francamente positiva dos árbitros, imbuídos no mesmo espírito natalício, quer no estádio quer na cidade do futebol. O boneco Ceição, prenhe de satisfação, desta feita não botou qualquer reparo. E o treinador da casa, com ar de quem lhe tinha saído a lotaria na ultima fração adquirida, também não! As vezes que aquela alma penada repetiu, antes e depois da partida, o "campeão nacional" davam para um compêndio de sabujice acrescentada! Não é tão bonito quando os astros se alinham, assim, desta maneira?

Lembrar outros treinadores que, de tão badalhocos, acabam os jogos a cuspir nos adversários ou a esmurrar colegas de oficio, depois de enxovalharem árbitros e as equipas contrarias e compará-los com os abraços fraternos do Ceição (três cartões amarelos - fora os vermelhos que lhe foram perdoados - em outros tantos jogos oficiais) ao camarada Zé (do boné)! Os mal dizentes do costume vão dizer que o Boi do Jamor estava feliz pelas 5 substituições cirúrgicas, nos últimos 15 minutos, que tanto lhe facilitaram a vida. Eu digo que o futebol é mais muito mais puro quando os interesses de uns servem exactamente a vontade e o servilismo dos restantes. E curvo-me perante tamanha demonstração de altruismo. Outra demonstração de amizade foi exibida pela televisão dos Oliveiras que passou mais tempo pendente da presença do doutor Burrié do que interessada na performance dos jogadores do foculporto! De tal maneira que até se esqueceu do (fraquíssimo) futebol praticado no relvado. E ao contrario do injinheiro Macaco (presente nas instalações do estádio), permanentemente focado, nem uma put@ de uma repetição exibiu do penalti cometido por Zaidu dentro da grande área do clube da fruta!

Um grito estridente de Galeno ''obrigou'' Fábio Sapíssimo (o asco que eu sinto por este individuo, meu Deus!) a marcar falta, ao contrario, ao jogador do Vizela, a quem, ainda por cima, exibiu o cartão amarelo. Em causa, pelo que se percebeu nas imagens, a proteção e a saúde dos pitões do fiteiro do foculporto! Isto tá bonito, tá! Estas duas jornadas têm sido tão sinistras que nem dá vontade de falar da falta de vergonha na put@ da cara de Taremi que continua a mergulhar no relvado como se estivesse num circo de acéfalos!

18 faltas para o clube da fruta, 2 amarelos. 13 faltas para o Vizela, 6 amarelos.

Total das duas jornadas...
Benfica 16 faltas, 7 amarelos (e 1 vermelho).
Sapos, 32 faltas, 3 cartões amarelos.
Foculporto, 26 faltas, 5 cartões amarelos. 

Benfica 1 cartão a cada 2 faltas
Sapos 1 cartão a cada 10 faltas
Foculporto 1 cartão a cada 5 faltas

Intensidade, pressão alta? Como combater? Comprar melhores jogadores, obrigar os treinadores a refletir para parar o comboio do 38º? Perder horas de sono a tentar encontrar antídoto? Não. É muito Fácil. Colocam-se os melhores especialistas - até agora Manuel Mota e Tiago moedas Martins - em acção e acaba-se com a chatice num ápice. Há pressão alta que resista a um cartão amarelo por cada 2 faltas? Com o Arouca, em 6 faltas 3 cartões amarelos exibidos ao Benfica. Com o Casa Pia, apenas 3 faltas do maior clube português não foram penalizadas com cartão! Querem a tática perfeita para estancar a pressão alta do Benfica? Chamem a brigada Fontelas.

PS: as análises do Jorge encornado são um escarro.