O circo desceu à cidade!

Depois de mais um passeio na liga da farsa, o vice-presidente Vitor Baía foi à sala de imprensa fazer o número do velho cacique que se recusa a viver com as mesmas regras da plebe. Queres ver que este moço também se sentiu (um monte de caca) pequenino, pensei, divertido. Mas não, inchado que nem um dióspiro a cair de maduro, limitou-se a fazer figura de parvo, a mando do Turista de Vigo, para garantir que o piscinas vai continuar a ser piscinas. Disse, sem se rir, que foi ali defender um activo, quando, na realidade, foi avisar a maralha que não é porque na Europa os obrigaram a sujeitar-se aos regulamentos que o foculporto aceita que foram feitos para cumprir na liga da farsa! Vá lá que nem tudo foi mau. À conta deste circo não tivemos de levar com a azia saloia e o bafo fétido do boi do Jamor!  

Taremi! «Olhem para ele de forma isenta e honesta». É o próprio foculporto - pela voz de um individuo que, enquanto guarda-redes do clube da fruta, defendia com as mãos fora da área e, com elas, para lá da linha de baliza sem castigo - a exigi-lo à MDCSDQT e aos especialistas da especialidade. Estão à espera de quê para começarem a ser isentos e honestos quando o assunto são os mergulhos do Taremi ou as falcatruas do clube da fruta? Eu diria ainda mais. Olhem, de forma isenta e honesta, para os sonsos e os lobos com pele de cordeiro. Olhem, de forma isenta e honesta, para as arruaças do Sérgio confusão. Olhem, de forma isenta e honesta, para os cotovelos e para os coices do arruaceiro Pepe. Olhem, de forma isenta e honesta, para as cuspidelas e provocações constantes do Otávio desordeiro. 

Olhem, de forma isenta e honesta, para os passeios, entre jornadas da Champions, dos jogos do clube da fruta. Olhem, de forma isenta e honesta, para equipas como o Vizela, Paços de Ferreira, Famalicão e Portimonense (Chaves e V. Guimarães logo veremos), e comparem o número de faltas e cartões amarelos nos jogos com o Benfica e o clube da fruta. Olhem, de forma isenta e honesta, para o número inusitado de passes errados das equipas adversárias, perto das suas áreas, e para os auto-golos que desde sempre favorecem o clube da fruta no campeonato. Olhem, de forma isenta e honesta, para os guarda-redes que são deportados para longe ou que, nas épocas a seguir a uma 'grande' exibição contra o clube da fruta, acabam no banco de suplentes do foculporto.

Olhem, de forma isenta e honesta, para os que fogem à pressa para Vigo. Olhem, de forma isenta e honesta, para o numero de treinadores da liga da farsa com ligações ao clube da fruta. Olhem, de forma isenta e honesta, para as suas declarações, antes e depois dos jogos, nos confrontos directos com sapos, foculporto e Benfica e olhem, de forma isenta e honesta, para as vezes que saem abraçados aos treinadores dos compadres comparando-as com a forma azeda como se comportam com os treinadores do Benfica.

Olhem, de forma isenta e honesta, para os calendários que parecem escolhidos a dedo. Olhem, de forma isenta e honesta, para os cartões amarelos e vermelhos perdoados ao clube da fruta. Olhem, de forma isenta e honesta, para as nomeações provocatórias do Fontelas e para as notas dos observadores dos árbitros. Olhem, de forma isenta e honesta, para a perseguição sistemática dos árbitros (este fim-de-semana ficaram mais duas grande penalidades escandalosas por assinalar, uma na equipa B, outra em Famalicão sobre Draxler) ao Benfica. Olhem, de forma isenta e honesta, para as actuações do Soares Dias, Manuel e Vitor Oliveira, Vasco Santos, Fábio Veríssimo, Fabio Melo, Bruno Esteves, Manuel Mota, Tiago Martins, Iancu Vasilica e Nuno Almeida. E, se não vos custar muito, olhem sempre de forma isenta e honesta para os perdões da banca ao Sporting do Lumiar que desvirtualizam a verdade desportiva. 

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