O Boavista que se cuide. Foi um Beato Ceição acabrunhado que voltou às lides para, entre outras "novidades", dar conta que o desmame do arruaceiro Pepe terminou. Disse nada sobre os cinco minutos que demorou a acatar a decisão do árbitro mas constatou após a expulsão em Mafra que não precisa do futebol, o que, a ser verdade, seria óptimo porque o futebol precisa de tudo menos de grunhos e de arruaceiros. Afirmou que o "futebol português tem de melhorar" mas não ele que, garantidamente, vai continuar a ser o mesmo calhorda e desordeiro de sempre. Sentindo-se 'perseguido' pelas arbitragens que lhe ofereceram de bandeja os 81 (7+14+16+21+16+7) penaltis à Taremi e grande parte das provas que conquistou no clube da fruta, retaliou: «Não há nenhum árbitro português no Mundial».
Onde está a novidade? Se as ''mães'' não vão é da maior elementar justiça que os ''filhos'' também não. Se as biscateiras dos Calores da Noite e das Tavernas do Infante não vão bronzear a crica pró Catar porque razão iriam os árbitros pró deserto chafurdar? Também não vão viajar os bonecos enforcados à porta do estádio nem as pedras da calçada do dragonnhe. As bolas de golfe arremessadas para o relvado, os foguetes que estouram no hotel do Benfica vão ficar em casa sossegados e os treinadores habituados a cuspir nos adversários e a chamar tudo o que lhes apetece aos árbitros e às suas famílias nem por decreto do clube da fruta lá vão estar. Aos invertebrados que falaram da perseguição de Helder Malheiro (2) eu recordo que quem mais expulsou (4 vezes) o boneco foi Artur Soares Dias, o pasteleiro.
Do livro «A LIGA DA FARSA E (TODAS AS) OUTRAS HISTÓRIAS DO FUTEBOL PORTUGUÊS»...
«...Treinador que não lhe curve a espinha ou que se atreva a montar uma estratégia de contenção que dificulte a vida aos criativos Rui Costa, André Narciso, Mbemba, Marega & comp, já sabe: sujeita-se a levar com o inevitável fairplay do cagão. E nem Paulo Sérgio – “Oh anão do caralho! Comigo baixas a bolinha, ouviste?” – que até já foi forcado, conseguiu encostar o “bicho” às tábuas! Sentindo as costas quentes e rodeado de “cabrestos”, foi o cabo dos trabalhos para retirá-lo da arena! Valentemente, desta vez, o Conselho de disciplina (CD) não foi meigo. 90 dias mais tarde, nas férias, decidiu suspender Conceição por 10 dias, aplicando-lhe uma pesada multa de 7.650 euros, cuidando para que o “boi do Jamor” não se sentisse novamente…
MOLESTADO
Pelo menos não tanto como deu mostras na conferência de imprensa, duas semanas após a tourada de Portimão, onde Conceição voltou a puxar dos galões, não para revindicar mais penáltis ou expulsões dos adversários, mas para carregar no botão Calimero que sempre lhe assentou como uma luva: «Tenho um feitio especial, não gosto de injustiças». Para uma criatura tão especial tudo o que não seja ganhar é injusto. Eu, por exemplo, não conheço outro gebo com tanta noção do que é justo. E que não, e que não, que era uma injustiça o que lhe tinham feito depois de bem lidado pelo ex-forcado Paulo Sérgio. Podia aceitar de bom grado o incómodo dos poucos que não lhe fizeram a corte, mas que «não iriam conseguir com algum tipo de cartilha e discurso preparado» – chamaram-lhe arruaceiro, javardo, gentalha, ordinário e delinquente – «abanar o profissional e o homem Sérgio Conceição». Por mim também achei bué exagerado. Não porque tenha conhecimento de algum herói que se atrevesse publicamente a chamar-lhe arruaceiro, javardo, gentalha, ordinário e delinquente, mas porque ao longo da sua carreira o pobre Calimero teve sempre o cuidado de demonstrar precisamente o contrário.
Passando ao lado dos elogios, palmadinhas nas costas e outros salamaleques que do banco de suplentes costuma enviar aos árbitros comprometidos com as regras do jogo e a treinadores adversários que não se põem de cócoras nem lhe vergam a espinha, podemos sempre recordar uma pequena parte da justeza dos alegados argumentos (que pecam por defeito) usados pela alegada cartilha que tanto o persegue e lhe quer mal. Comecemos pelo Standard Liège, onde jogou após sair do foculporto, e pelos cartilheiros da federação belga que pediram três anos de suspensão por um acto arruaceiro – lá está, de arruaceiro – um tudo-nada a fugir para o javardo e com um – vá lá – leve cheirinho a delinquente. Em causa, um jogo da Taça da Bélgica onde o “homem Conceição” escarrou num jogador do Zulte-Waregem, antes de atirar a camisola à cara do árbitro, indignado por Peter Vervecken lhe exibir (in)justamente o cartão vermelho.
Não satisfeito, o “profissional Conceição” saiu a correr desembestado pedindo explicações) ao quarto árbitro (instigadores da cartilha belga benfiquista garantiram que o insultou e tentou agredir) antes de levantar o dedo do meio aos espectadores que, nas bancadas, o vitoriavam durante o tranquilo recolher aos balneários. Por falta de antecedentes (algo que o persegue injustamente até hoje) – o ordeiro Conceição tinha no cadastro apenas o acto (não sei se aqui se enquadra o ordinário) de arremessar a braçadeira de capitão do Standard para o chão – os cartilheiros ficaram-se pelos quatro meses de castigo. Um abuso inaudito que só tem paralelo no despotismo que tem sido vítima ao longo dos anos, um pouco por todos os relvados nacionais.
Já como treinador, e apenas nas ligas da farsa, onde também tem um percurso (20 expulsões) bastante imaculado, recordo-me que deixou o cargo de treinador do Olhanense, onde começou a sofrer as primeiras injustiças, após uma violenta rixa testemunhada pelos espectadores nas bancadas, com o presidente Isidoro Sousa antes de um treino da tarde. Na Académica, para onde seguiu, ficou tão amigo do presidente Eduardo Simões que quando – desembestado com o empate a zero bolas – o apanhou, na época seguinte, desprevenido no túnel do Municipal de Braga (onde progrediu na carreira), lhe apertou o pescoço ao mesmo tempo que lhe gritava em estado de enorme devoção: «seu filho da puta..., paga o que me deves». Com o balanço acabaria expulso por Bruno Paixão a quem também brindou com o fofinho “seu filho da puta” da ordem. E nem o irascível pedreiro Salvador lhe escapou ao fino trato. Mosquitos por cordas outra vez e o despedimento por justa causa nos dias seguintes à derrota do Braga na final da Taça de Portugal com o Sporting do Lumiar. A administração liderada por António Salvador queixou-se do caráter «conflituoso, autoritário e agressivo» do profissional Conceição que se recusou a cumprimentar o presidente na presença da equipa técnica, ao mesmo tempo que «lhe dirigiu insultos e ameaças de agressão de uma forma desabrida e tempestuosa».
Para lavar a honra dos dois gladiadores, o Sporting de Braga aceitou mais tarde pagar 87 mil euros ao ex-treinador (os destinos da Olhanense e da Académica provam o acertado da medida) selando um acordo que tratou da «reposição da honra do Sérgio Conceição e do presidente do Braga». Durou uma época em Guimarães para onde zarpou a seguir. Foram 31 jogos até que “à sobremesa pediu kiwi, não havia, desatou aos gritos ao ponto de terem ido a correr ao supermercado. Quando chegaram, disse que afinal já não lhe apetecia” (estória contada por um ex-dirigente do Vitória ao Expresso), rumando a Nantes (mais 26 jogos) de onde saiu em litígio uma semana depois de renovar o contrato por três anos. O motivo? A doença da mulher (com a graça de Deus nunca mais se ouviu falar da enferma até hoje) e.…um convite de Pinto da fruta para se sentar na retrete de sonho. Waldemar Kita, presidente do clube francês: «foi ele que não respeitou moralmente a palavra e o seu contrato. Que esperou que o seu antecessor no FC Porto fosse despedido para ir bater à porta do presidente» (...) «quis assinar connosco para ter uma segurança e foi-se embora, depois de ter ganho notoriedade graças ao Nantes».
Já no clube da fruta ficou na retina uma alegada escarreta (mais uma) ao treinador do Paços de Ferreira, a quem deixou de manita a abanar, por este não lhe ter aberto as perninhas. Deu tratamento semelhante a João Félix, na altura o melhor amigo do seu filho Rodrigo, deixando-o de mão estendida após uma derrota do foculporto najantas. Aplicou a mesma receita a Frederico Varandas depois de perder para os sapos a Taça de Portugal de 2019 e, antes, para a Taça da Liga, que também perdeu nos penaltis para os sapos, entendeu mostrar o melhor lado do Sérgio profissional arremessando a medalha de vencido para as bancadas como quem atira dióspiros a porcos. Quando assistia a um jogo do foculporto «b» quis bater nos adeptos do clube da fruta que enviaram uns piropos – por nada de importância que “no Porto chamar filho da puta é uma vírgula” – ao Rodrigo.
Atirou alegadamente um soco ao treinador do Belenenses, que ninguém pôde confirmar porque as alegadas imagens, as do “boi do Jamor”, acabaram alegadamente surripiadas ou alguém, alegadamente, as terá rasurado por ordem de alguém. Chamou literalmente boneco a Rui Vitória quando este era treinador do Benfica e repetiu em conferência de imprensa, “estou-me a cagar” para os adeptos, depois de um inesperado empate em casa com o Marítimo. Noutros profissionais atrever-me-ia a dizer que estes, como outros que ficaram por retratar, são comportamentos de javardo, mas como não quero ser apelidado de cartilheiro, fico-me por um bem mais apropriado - este homem é um mister, carago!
Na taça de Portugal 2021 pegou-se com o amigo Carvalhal – “onze contra onze levas cinco ou seis” – por não lhe abrir o buraquinho, mas lembro-me de o ver piar finhinho quando o Tiquinho (Soares) o mandou tomar no cuzinho. Jogou a bolinha (que o moço ainda é bastante grande e com pouca apetência para aturar desaforos) rasteirinha quando o capitão Danilo o peitou numa estória rocambolesca parecida com a contada aqui pelo antigo dirigente do Vitória, borrou-se de medo do inginheiro Macaco, obrigado a voltar ao terreno de jogo (num Moreirense-foculporto) de espinha dobrada, sujeitando-se e aos seus jogadores a uma das maiores humilhações de que há memória, voltando ao registo de destemido líder na sequência de uma participação dos sapos à liga onde o acusaram de agredir o guarda-redes Renan. Coisas inventadas pela cartilha. Nada que “possa abanar o profissional e o homem Sérgio Conceição”.
Resta relembrar que nem João Henriques, cuspido na Mata Real, nem o ex-forcado e o amigo Carvalhal lhe levaram muito a mal. Depois de deglutidos os ligeiros amuos já todos foram ao beija-mão (que as carreiras são curtas para quem persiste em manter-se de espinha direita) e que, os três, Conceição, Carvalhal e Paulo Sérgio não se coibiram de andar publicamente de língua na boca na sequência do jogo da derradeira bergonha entre o clube da fruta e o foculporto «c» do Algarve!»
De mestre!!!!!
ResponderEliminarVitor Moreno
Este boneco cagão é um exemplo. Um exemplo de tudo o que é mau: caráter, desportista, pai, treinador, pessoa. Será ele o “deus” da escória? Macacos, catões, ruis pintos e outros pintos, velhos peidosos, cm’sTv’s, Têbêiis, siques , fontelas, gomes & Santos Lda , … tudo farinha podre do mesmo saco. Criaturas destas estão a mais no desporto/ futebol. Escapa o quê? Pfff, quase nada.
ResponderEliminarO cagão não precisa do futebol! Ótimo. Então baza, ó murcon ! E leva o resto da m&rd@ contigo.
Espetacular...como sempre
ResponderEliminarBravo!!!!
ResponderEliminarCartilheiros e paineleiros de memória curta,venham aqui ao blogue do Guachos avivar a memória...seus merd@s.
ResponderEliminarMais um texto espetacular, pertinente com o característico humor de escrita do Guachos.
ResponderEliminarEsse treinador de temperamento intempestivo é um bicho enraivecido, um brutamontes, diz que não precisa do futebol e que não irá mudar... Depois desta postura, com repetidas reincidências, deveria haver coragem do CD assumir que o futebol é que não precisa dele! É mau demais para continuar a ter palco e dar esses maus exemplos à sociedade.
Um excelente resumo do "profissional e homem Sérgio Conceição.
ResponderEliminarNão sei se o episódio, do regresso da equipa ao terreno de jogo para agradecer ao engenheiro macaco, não terá sido num 2-2 em Vila do Conde contra o Rio Ave. Um jogo em que estiveram a ganhar 2-0 e que facilitou o caminho par o título do Benfica do Bruno Lage.