Lagartedomegalocéfalo. Cabelo de pintelho e...um andar novo.

Não são só os fruteiros como o Andrezito Billas-Boas a só agora tomarem conhecimento das façanhas do injinheiro macaco. A MDCSDQT, muitas vezes amassada pela sua trupe, também saiu da casca para, ainda que a medo, relembrar (existe um livro de "autor" onde o babuíno confessa vários crimes sem problemas) algumas das proezas do bicho. Cobardes, no entanto, quanto ao mandante das muitas surras e sustos de morte que experenciaram e nem uma linha, não vá o diabo tecê-las e o Andrezito ser estorricado nas urnas, a desmascará-lo e a condená-lo. Pobre macaco, ostracizado, sem uma entrevistazinha ao volante do seu Lamborghini para o reanimar...

Enquanto o clube da fruta - indiferente ao final da série «múmias paralíticas desesperadas» - celebra à grande os 20 anos de roubos ininterruptos do covil de Contumil, a nata da saparia, sempre em festa, deslocou-se a Leiria - longe da segunda circular onde as memórias mais recentes os impede de sentar - para trocarem lembranças entre si, numa gala de felídeos a que deram o nome «miados de gato». Para se perceber a imponência dos premiados basta lembrar que, no ano transacto, um dos mais esperados "miados" da noite foi entregue à melhor Dolores do mundo, que brilhantemente ultrapassou o subbuteo e o bilhar de bolso dos sapos, disparados nos lugares cimeiros nas casas de apostas até ao minuto 93 da gala! Os sussurros dos bastidores dos «miados» indiciam que muitos dos derrotados de então ainda ontem não se conseguiram sentar sem sentir dor. Mais miado menos miado, mais croquete menos croquete, dentro e fora, fora e dentro, quem mais brilhou foi o Maqueiro. Não há nada que chegue a uma derrota lancinante para ver um sapo enfatuado. 

De Fredeguico Vagandas, exibindo orgulhoso o andar novo que ostenta desde o final do domingo passado, também não passou despercebida a enorme trunfa com que tentou disfarçar a cornadura. Plantaram-lhe algum cabelo (provavelmente pintelho) mas, juízo na cabeça, nem vê-lo. Como figura menor, que não vale um chavelho, apresentou-se aos pés-de-microfone como os fedelhos a quem oferecem um brinquedo de adultos para se armar ao pingarelho. Falar dos 'miados', está quieto. Dá muito mais pica picar o antigo parceiro de brincar às casinhas no hotel Altis ou, sobretudo, falar de ''um senhor qualquer'' - presunção e água benta cada sapo bebe a que quer - depois de uma semana de intenso esfrega esfrega a besuntar o esfíncter. Não deu lustro à sua arma predilecta - "Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estas pessoas não vão fazer braço-de-ferro na justiça pelo Sporting?” - e pelo que li hoje na MDCSDQT, nem o "ficamos tristes quando vocês estão estristes" desta feita se lhe ouviu. Só restaram efeitos do enorme melão que, no domingo, ingeriu. E no seu discurso patético de gaguez, com a flatulência que Deus o fez e, com um bem esclarecedor: «continuemos a focar-nos em nós» - assim encerrou os «miados de gato» o Maqueiro marquês.

Fedeguico, meu caro, da minha vaganda te envio esta demanda. Chamar "senhor qualquer" ao treinador do Benfica só menoriza o autor da imbecilidade. E até o CNID não mandar deportar vozes incómodas, Portugal ainda é uma democracia. Quanto à afirmação de Roger Schmidt - é assim que se chama o senhor - «que não há forma mais bonita de ganhar» à saparia, embora eu não esteja em desacordo, até consigo imaginar uma que me desse, no mínimo, tanto gozo. No mesmo contexto de semanas a fio a achincalhar o SLB de unanimismo dos especialistas sobre a inevitabilidade do apocalipse do Benfica, o Gyokeres para aqui e o Gyokeres para ali, Soares Dias no apito e Tiago Moedas no VAR (lembras-te do VAR que viria repor a justiça na liga?), com a capa do teu querido rascord - «Leão treina para o Derbi» - a três dias do acontecimento a gozar o pratinho, torna-se fácil criar um cenário ainda mais bonitinho. Vamos ao filminho...

Imaginemos os desembargadores, juízes e procuradores, que disseste ter na tua lista a trabalhar na justiça a favor da saparia, a cantarem os olés que se ouviam nas bancadas da Luz aos 93 minutos. Imaginemos as parangonas e as fotos dos festejos do Gyokeres, dois minutos depois, retirados à pressa das impressoras, num desperdício de tempo a juntar às dezenas de horas televisivas perdidas que se seguiriam a discutir a crise do Benfica. Haveria coisa "mai linda" que o Gyokeres marcar o auto golo, que selaria a vitória do campeão nacional, sancionado pelo pasteleiro da fruta após uns bons10 minutos de intensa procura do VAR, em busca do frame certo que mostrasse a bola 4 centímetros para cá do risco de baliza? Assim sim, porra, assim é que não haveria maneira mais bonita de ganhar.