Para um apaixonado das bicicletas como eu, a volta a França é - como reza a letra de «Os maridos das outras» de Miguel Araújo - o arquétipo da perfeição, pináculo da criação. Deserto de saudades do Benfica - a renovação do Redpass já cá canta - e ansioso pelo inicio dos trabalhos do maior clube nacional, a volta a França é como um balsamo nestes meses de (quase) completo aborrecimento. Modalidades de pavilhão do SL Benfica à parte, finalmente, vou poder experenciar um bocadinho de emoção.
Destes dias de tédio a minha maior aprendizagem ainda foi tentar (mas debalde) perceber o famoso sistema de três defesas centrais que tanto incomoda, mas só à vezes, a MDCSDQT, os cientista da chincha e os mais diversos e conceituados paineleiros. Nos sapos é coisa de génio saída da cartola do triturador das conferências de imprensa. Implementado no Benfica - até na selecção do Rónalde, Cristiane para os sabujos e pés-de-microfone mais chegados - vá lá saber-se porquê, marram sempre com a fiabilidade da coisa.
Curiosidades. Ao olhar para o fedelho Ceição que, em menos de um fósforo, passou de suplente dos suplentes do Ajax a espalha brasas que em três minutos revelou ser muito superior a Bernardo Silva, lembrei-me do supersónico William Carvalho ausente da MDCSDQT (ultimamente já nem o Benfica é notícia pela sua contratação) assim que, muito devagarinho, se afastou do bafo quente do lagartedo. Na sequência, alguém se recorda do prodigioso André Silva que fazia as delicias dos verdadeiros verdadeiros (aquilo sim é que era um ponta de lança para o Benfica) da MDCSDQT e dos especialistas da especialidade quando jogava assiduamente no clube da fruta?
E pronto, sem nada de muito interessante a comentar - nem mesmo a maquina de gelo que manterá o arruaceiro Pepe em plena forma até a amarelinha se acabar - deixo-vos com uma citação (apresentação do relatório e contas da fruta SAD 2022/23) de Pinto da fruta, «Acredito que as opções mais recentes, mesmo podendo ter tido um reflexo negativo nas contas de um ano, contribuirão para que enfrentemos mais fortes os desafios do futuro: equilibrar financeiramente a SAD sem deixar esmorecer a ambição de alcançar sucesso desportivo», com a certeza que o seu sucessor (ver a capa de hoje do pasquim da fruta), farinha do mesmo saco, radiante com uma vitória na modalidade onde mais se rouba à descarada neste país, que já lhe encheu o papo. Vou ver a volta a França.
👏
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