Depois do Bitó Bruno ter dito à UEFA "quero uma equipa viciada em ganhar, que faça disso uma droga" o Bitó (Pereira) da mosca confessou ao pasquim "nem de borla" ter chegado «à conclusão que esta droga que eu tenho, que é uma droga, que eu ainda não consegui desmamar, faz com que não consiga estar muito tempo sem treinar». É verdade. Abolha foi até Riad, onde o Bitó tem uma casa de desmame, não para entrevistar o piriquito do Rónalde mas o melhor Bitó das arábias! Cansado do Guimarães (Al Shabab) do deserto, Bitó da mosca, confesso Da Vince do futebol, define-se como um criador imparável. Pena a droga, que não consegue desmamar, que o arrastou para a China e para as arábias quando "com mais paciência já poderia ter passado por Inglaterra, já poderia ter ido a Espanha".
Eu não tenho grandes dúvidas que em Inglaterra e Espanha, e mesmo na Alemanha, França e Itália, os grandes tubarões do futebol estão decididos a agarrar pelo menos um dos Bitós - depois de ganhar a Liga Europa ninguém conseguirá segurar o Bruno - e tenho quase a certeza que o arrasador de conferências de imprensa só está à espera de ganhar a Champions para se decidir entre os muitos convites em carteira. Vencerá o leilão o tubarão que lhe permitir levar Gyokeres na algibeira. O boneco Ceição, entretanto - depois de resistir ao assédio dos grandes tubaralhos, perdidos de amores pela sua rodinha da sorte quando ainda era o menino querido do Ferrari vermelho do Soares a Dias e dos Fábios, Melo e Veríssimo - vê-se em palpos de aranha para tomar uma decisão perante o chorrilho de propostas que diariamente lhe chegam. A Académica de Coimbra e o Dínamo de Zagreb já levaram nega. Mas a sua sombra paira sobre os treinadores do Real Madrid, Liverpool, Manchester's, Barcelona, Lazio, Juventus, Inter, PSG, Bayern de Munique e Freixo de Espada à Cinta.
Três certezas, vá lá, quatro, eu levo deste mundo. Que o Farense é bem capaz de ganhar o próximo jogo, que os indignados do Mundial de Futsal nunca assistiram aos jogos entre o Portimonense e o clube da fruta, que o maior investidor da saparia, Álvaro Sobrinho, nunca branqueou milhões de euros na SAD do Benfica - haveria matéria para 20 anos de programas - e que o negócio do escarrador Otávio, do foculporto para as arábias, foi tão limpo como a lavandaria do Sobrinho. É tudo tão transparente que a bolha preferiu ir à Arábia ouvir o Bitó da mosca e a restante merda de comunicação social desportiva que temos, a julgar pelas parangonas, nem tomou conhecimento.
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