quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Benditas goleadas de 1-0!


O Bolonha - vale uma aposta como passará a grande equipa italiana quando defrontar a potência do Lumiar? - encarado pelos especialistas da especialidade como se tivesse peçonha, veio a Lisboa para conquistar um ponto, que não lhe servirá de nada para o objectivo oitavos de final, não se cuibindo de deitar mão a todos os estratagemas permitidos pelo árbitro. O Benfica, que entrou bem no jogo, passou metade da primeira a correr atrás dos italianos, permitindo-lhes demasiada posse de bola que me pareceu propositada, ajudando-os a sair para o intervalo com a sensação de poderem discutir o jogo e o resultado. Na segunda parte foi outra história mas a bola - que já não tinha colaborado naquele espantoso remate de Di Maria perto do intervalo - teimou em não entrar e o guarda-redes polaco (com uma exibição para contar aos netos) foi o desmancha-prazeres que proporcionou à redonda uma ajuda do catano. Pavlidis está numa fase em que abana as redes sempre que está fora-de-jogo e falha quase sempre quando remata à baliza de posição legal.

Florentino viu amarelo por reincidência que não foi aplicada aos jogadores contrários (o sueco Holm fartou-se de molhar a sopa) que abusaram das faltas, dos contactos físicos despropositados, provocações e perdas de tempo injustificáveis, espelhando a arbitragem de Radu Petrescu (escondeu a inépcia atrás de um festival de cartões amarelos), um daqueles árbitros de mão da UEFA nivelados pela 'categoria' dos internacionais portugueses, Tiago moedas, Fábio Verdíssimo, João Fruteiro, Luís Godinho, António nada Nobre, Gustavo Correia, Miguel Nogueira, Cláudio Pereira e João Gonçalves. Radu Petrescu fez uma arbitragem bem ao nível (rasca) dessa gente.

Otamendi, para mim, foi o melhor em campo seguido de Di Maria - dois jogadores que por vontade dos verdadeiros verdadeiros há muito estavam fora do Benfica - ficando-me na retina, além da muitas oportunidades não concretizadas, uma jogada de Zeki Amdouni (grande defesa de Lukasz Skorupski) que merecia muito mais sorte. O Benfica jogou bastante mais do que em Arouca e, em casa, frente ao Vitória de Guimarães. O conceito jogar bem e (não) ganhar é uma falácia que só interessa aos cientistas da bola e aos verdadeiros eternamente insatisfeitos. Por isso é que eu gosto tanto das goleadas de 1-0 que tantos cabeções fazem inchar. Se quisermos recorrer aos chavões futeboleiros, podemos dizer que «é futebol» e que «podíamos ficar ali a noite inteira que a bola não iria entrar». A realidade diz-nos que desperdiçamos mais 2 pontos em casa que, com os 3 perdidos frente ao Feyenoord, já nos tinham garantida a passagem à fase seguinte. 

Nem tudo foi mau. Dizem os 'calhamaços' que quando não se pode ganhar pelo menos safa-se o pontinho que no futuro pode vir a ser decisivo. E ademais, o resultado serviu para dar um pouco de cor aos rostos dos especialistas da especialidade demasiado doridos pelos sucessivos enterros das últimas 3/4 semanas. E com o apito final de Radu Petrescu quantos estruMeiras não terão respirado de alívio?

1 comentário:

  1. Caro Guachos na perfeição o seu texto. Temos que aguentar com essa gente que anda sempre com o Benfica na boca faça chuva faça sol. Assim a obriga a grandeza do Glorioso.
    Ontem demos a primeira parte ao adversário e os detratores esfregavam as mãos. Muito melhor que uma prenda de Natal, achavam eles
    A elite do futebol não pode permitir que para os seus jogos venham árbitros de fraca categoria. O romeno de ontem percebe tanta de arbitragem como eu de lagares de azeite.
    Mesmo assim ganhamos um ponto. Isso ninguém o nega.

    Força BENFICA.



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Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.