Um brinde a 2025!

Mesmo reconhecendo que não percebo um traque de tácticas mirabolantes, estratégias de outro mundo, ideias de jogo geniais e processos prenhes de talentos consolidados em três dias de sapiência estratosférica, eu fico estupefacto com tudo de mau que o SL Benfica - por culpa da falta de competência de Bruno Lage - fez na primeira parte no alvalixo e tudo o que de extraordinário demonstrou a potência do Lumiar - sob a batuta do predestinado Rui Borjão - numa segunda parte que, segundo a MDCSDQT e os verdadeiros exigentes do Benfica, teve 45 minutos (nos descontos não houve jogo) muito para lá da perfeição! O 29 de dezembro de 2024 ficará nos anais da MDCSDQT e dos verdadeiros exigentes como o dia em que Bruno Lage conseguiu descer mais baixo do alemão que não percebia um peido disto e que o Rui Borjão atingiu patamares de sapiência que, quiçá, nem o próprio João Mandão algum dia alcançará. 

A 28 de fevereiro o SLB cumprirá 121 anos, 1904/2025, de História gloriosa! Não com 120 campeonatos conquistados - que esse Benfica é pertença exclusiva dos verdadeiros verdadeiros - mas com 38 e a expectativa, que o jogo de domingo de nenhuma forma abalou, de no próximo ano termos 39 taças de campeão a abrilhantar o Cosme Damião. Essa é a realidade, nua e crua, do Benfica: 38 campeonatos (83 sem vencer) para já, em 121 anos de história. Este é o Benfica que eu conheço. O Benfica que ganha muitas vezes e que outras não é capaz de vencer, muitas vezes permite aos adversários passar a linha do meio campo, o que lhe custa golos, jogos, taças, campeonatos e, vejam lá, não raras vezes é obrigado pelos adversários a defender no seu próprio meio campo! O resto, que se lê e diz por aí, não passa de bazófia tola, demasiada conversa fiada, manias de comadres de corte e costura e, em muitos casos, muita filha da putice à mistura.

Bom ano desportivo para os que não vêm fantasmas em cada esquina e para os que não têm soluções para tudo debaixo da língua.