Um Mal (UEFA) nunca vem só (Danny Makelie).

Desde que tomei consciência do mundo cão que nos rodeia não tenho dúvidas que os árbitros - repeti-lo-ei até que me doam as falangetas - decidem a esmagadora maioria dos jogos. Danny Makelie é apenas mais um traste na imensidade dos ladrões de sonhos que roubam aos pobres para dar aos ricos. No caso, presenteou o Barcelona semifalido, mas sempre poderoso, com pelos menos duas ofertas gigantescas enquanto que - o chamado dois em um - aproveitava para ajudar o seu país a manter a posição no ranking na UEFA que disputa com Portugal. Só um grandíssimo filho da Carolina pode não assinalar penalti sobre Leandro Barreiro depois de, no mesmo jogo, comtemplar o mergulho de Yamall. Penalti e cartão vermelho por mostrar ao infrator, já agora. Ainda por cima, na sequência e muito para lá dos 4 minutos de descontos, o Barcelona acabou por ser contemplado com uma vitória tão mentirosa como a liga portuguesa. 

Em Turim, não tenhamos dúvidas, para acabar com as esperanças do Benfica, o mais provável é a UEFA destacar um arbitro das ex-repúblicas russas, se os árbitros de mão, Felix Brych ou Michael Oliver, habituais 'amigos' do Benfica, não forem destacados para eliminar outros concorrentes malquistos. O currículo destes dois - liga Europa roubada ao Benfica e vários jogos - com outro clube italiano (Inter Milão) no epicentro dos favores de Michael Oliver - fazem deles tão favoritos a apitarem o Juventus-Benfica como o neerlandês Danny Makellie - penalti perdoado aos italianos, no Inter 1-0 Benfica, e golo não sancionado a favor de Portugal, também na última jogado do encontro, com a bola um metro dentro da baliza - era o mais indicado para fecundar o Benfica e, de novo, Portugal! Cambada de gatunos. 

Quando se altera de forma tão radical a verdade desportiva nem dá vontade de falar de futebol e de um jogo que, podendo e devendo, ser épico para o Benfica, se tornou num pesadelo de proporções gigantescas. Assinalo o hat trick de Pavlidis, com a pitada de sorte que tanto lhe tem faltado noutras ocasiões, diluído e esquecido pelo roubo monumental do Duarte Gomes da UEFA de serviço. É verdade, enquanto que Xavi, com a sua imensa alma catalã, foi capaz de admitir que o penalti sobre Yamall foi uma anedota, Duarte Gomes teve a lata de, socorrendo-se do chavão - «não foi claro nas imagens» - não só validar a decisão canhestra do árbitro como escrever uma crónica onde lhe aponta como único erro (que foram dois, penalti e cartão vermelho por mostrar) a grande penalidade sobre Barreiro por assinalar. Um asco, este personagem de papel (pouco) higiénico 3 folhas de baixíssima qualidade. 

Bruno Lage  - «Há um erro tremendo do árbitro ao minuto 94. Todos os especialistas dão penálti...» - queixou-se da arbitragem. Rui Costa, a acreditar na MDCSDQT, «desceu ao túnel para questionar o árbitro no final do jogo». Terminou a lei da rolha que obrigava o Benfica a dar a outra face? É para continuar ou foi caso isolado? Vamos continuar amordaçados, bombos da festa na liga da farsa? 

Jornais desportivos portugueses: nenhuma capa faz referência ao árbitro. Jornal catalão Sport - «A Liga dos Campeões é o futebol de elite, mas na Luz houve muitos números de circo.» (...) «As esperanças do Barcelona multiplicaram-se quando o árbitro Danny Makkelie assinalou um penalti muito duvidoso de Carreras sobre Yamal.» (...) «Aos 95 minutos, um possível penalti para o Benfica foi transformado, segundos depois, num contra-ataque de Raphinha, que sozinho fez a bola passar por Trubin para confirmar a proeza épica do Barça.»