É lidar!

O Benfica de Kökçü e Bruno Lage - chupa MDCSDQT- venceu o Bayern de Munique, passando a fase a eliminar na primeira posição da tabela classificativa. Depois do gozo mediático nos jogos frente ao pior Boca Juniors da história e aos barbeiros de Auckland City - vão lá perguntar aos arruaceiros argentinos se gostaram do pente zero dos neozelandeses - as reservas do Bayern, essas sim, facilmente iriam recompensá-los dos semi-desgostos anteriores. Qual quê! Os desordeiros do Boca (chupa Cavani, mama Marchesín) sem o colinho do árbitro mexicano nem ao mais fraco da prova (fez menos um ponto que o clube da fruta) foram capazes ganhar. E no Bank of America Stadium o doutor Schjelderup cedo lhes aplicou um supositório, do tipo míssil balístico, cabendo ao glacial Anatoliy Trubin o tratamento de gelo que lhes refrescou o esfíncter. Os orçamentos, tão referenciados noutras ocasiões, abandonaram o léxico da MDCSDQT. 

Começa a ficar fodido para os vendedores de bifanas, portadores da bandeira do quanto pior melhor, sentarem-se na cadeira do poder. Que Trubin não presta ainda é o melhor a que se podem agarrar. Porque se um dos candidatos já garantiu não querer ver Otamendi nem pintado, imaginem o que é vencer o Bayern - algo inédito (10 derrotas e 3 empates até ontem) na gloriosa história do Benfica - com coxos (tanta canalha eu vi nas redes sociais a verter ódios inqualificáveis) como Renato Sanches, Di María e muitos outros desafortunados! 

Nos programas televisivos instalou-se o desespero. E que não, marravam condoídos, que a hecatombe só tinha acontecido porque o Bayern resolveu poupar algumas feras (entraram todas na segunda parte). Nenhuma das alimárias foi capaz de perceber que o Benfica fez tantas ou mais alterações no seu 11 habitual. Comparado com a última final da taça, onde jogava o pescoço, Bruno Lage mudou para este jogo 6 titulares! E se olharmos para o Benfica - Boca Juniors, Bruno Lage mudou 4 do seu 11 inicial. Por isso, metam as poupanças do Bayern (que jogaram todas na segunda parte) no olhinho dolorido. Ficou tão aberto que cabem lá todas...sem reservas.

Frases que ficam para a história. Bayern de Munique no lançamento da partida: "Nenhum clube em Portugal tem a mesma aura que o Benfica". "O Benfica mantém-se como o orgulho de Portugal". Especialistas da especialidade: «partindo do princípio que todos vão golear o Auckland». Factos completamente inusitados. O fuma shisha do alvalixo saiu (quase) completamente das capas do jornalixo e Trubin, para desgosto dos puros e dos verdadeiros exigentes, foi eleito melhor Diogo Costa em campo! Imagens que ficam para sempre. Di Maria procurado pelos jogadores do Bayern para lhe pedirem a camisola. Otamendi - mas que grande capitão! - a reconhecer publicamente, com abraços e incentivos aos seus colegas, as enormes exibições de Trubin e António Silva.

Exibições individuais de grande nível houve muitas. Trubin (nem pensamentos deixou passar) António Silva (viu-se fodido para adormecer com o peso de Muller e Kane na algibeira) Dahl, Aursnes, Leandro Barreiro, Renato, Schjelderup, Di María e o gigante Otamendi. Todos. Tiago Gouveia e os meninos João Rego e Bajrami também ficarão para sempre perpectuados como obreiros da degola do borrego mais antigo da gloriosa história do Benfica. Para ninguém estranhar, ficou mais um penalti sobre Pavlidis por marcar. Puta de sina a nossa!