domingo, 27 de julho de 2025

Tudo fizeram para conspurcar a memória de Eusébio!

Bruno Lage aproveitou a Eusébio Cup para mostrar 25 jogadores aos adeptos. Primeira parte bem agradável, acima do que eu próprio estava à espera, com a quase totalidade dos reforços a mostrarem que realmente são...reforços. Ríos, demasiado bom para este merdoso campeonato, mostrou-se como um oceano que, inevitavelmente, os árbitros irão travar com cartões amarelos por tudo e...por nada. Excelentes indicações de Enzo Barrenechea - como sofreu o Benfica com a sua substituição ao intervalo! - e fiquei a Amar Dedic desde logo pela facilidade em atacar em slaloms difíceis de parar. João Veloso, português de Albufeira, foi a (boa) surpresa da noite demonstrando ter asas para voar. Na segunda parte houve (pouco) tempo para ver Rafael Obrador, num jogo que já não tinha muito mais para dar. A não ser o regresso feliz de Henrique Araújo à sua casa, com dois golos plenos de oportunidade, um deles - e como não podia deixar de ser - ultrajantemente surripiado pelos árbitros. Será que Araújo ainda vai a tempo? Ah, e do pouco que vi, apreciei muito Diogo Prioste e, macacos me mordam se o Benfica, mau grado a "baixa" estatura, não encontrou em Joshua Wynder um enorme centralão. 

55 443 espectadores viram tudo isto e outras coisas que eu não vi, a julgar pelos assobios que alguns (nem sei como classificá-los) impacientes entenderam presentear Samuel Soares. Algo que todos vimos foi a outra estrela da noite enviada para a luz com o firme propósito de estragar a Eusébio Cup. Foda-se pá, o resultado era 'tão' importante que o treinador do Benfica proporcionou a 25 jogadores a honra de vestir o manto sagrado que o King prestigiou como ninguém. Que razão doentia terá levado um traste arbitral a desaguar na Luz na noite de ontem? Eu só vejo uma. Que tenha sido um pedido especial do Presidente Rui Costa para preparar os novos jogadores para a supertaça frente aos sapos. Por mais que esprema a mioleira não consigo encontrar outra. 

Do traste já conhecíamos a sua eficácia desde o Sporting-Estoril onde assinalou um surreal penalti a João Carvalho, por um toque no braço (de ressalto quando se encontrava deitado), na sequência de um empurrão pelas costas do fuma shisha. E do Benfica-Farense, onde, com o resultado 3-2, não assinalou um penalti sobre António Silva que se viu em Marte (lance ocorrido aos 70 mts) passando o resto do jogo a empurrar o Benfica para perto da baliza de Trubin na esperança de acabar mais cedo o campeonato. A sanha persecutória foi tão grande que me recordo da forma abjecta como exibiu o cartão amarelo a Trubin por, aos 92 mts, 'retardar' por 10 segundos a reposição da bola em jogo! Ricardo Velho, sempre que lhe deu jeito, perdeu 30 segundos a cada vez que a bola chegou à sua posse. 

Conseguiu indispor 55443 espectadores que o brindaram com monstruosas vaias (medalhas que recordará pela vida fora) perante sucessivas filhas da putice. Começando pelo fim, assim que o quarto árbitro levantou a placa de descontos que haveria de, mais do que duplicar a favor dos turcos, Helder Carvalho começou imediatamente a pressionar Samuel Soares para, rapidamente pôr a bola em jogo! Quando Richard Ríos foi ceifado por trás a preocupação do energúmeno foi recomendar calma aos jogadores do Benfica indignados. 

Helder Carvalho não esteve sozinho no nobre propósito de demonstrar aos novos jogadores como é uma merda a arbitragem em Portugal. Na cidade do futebol, Paulo Barradas (VAR) e Pedro Felisberto (AVAR) também têem um futuro radioso pela frente. Demoraram 8 minutos a (não) validar os quatro golos do Benfica (isto já é doença, não é?) conseguindo roubar mais um, sem linhas para o 'demonstrar' nem nada que garanta (o pé esquerdo do defesa põe Joshua Wynder em jogo) a ilegalidade do lance, cuspindo na memória de Eusébio, na festa do golo e na progressão de Henrique Araújo. Esteve bem o Benfica em agraciar os trastes no final da Eusébio Cup. Mesmo roubados à tripa forra - as imagens não mentem (Otamendi ostensivamente agarrado dentro da área por duas vezes) - as lembranças que levaram para casa (acho que o Eusébio deu pelo menos umas 50 voltas no túmulo) foram efectivamente merecidas. 

Melhor ensaio para a supertaça sem recorrer a António Nobre e Fábio Verdíssimo…era difícil. Isto porque não acredito que Luis Godinho, Tiago dois cêntimos e João Pinheiro - pais da roubadinha - estejam nas cogitações para emporcalhar a próxima supertaça. Será? 

Comentários
0 Comentários

Sem comentários:

Enviar um comentário

Se pertenceres aos adoradores do putedo e da corrupção não percas tempo...faz-te à vida malandro. Sapos e verdadeiros trauliteiros, o curral é na porta seguinte.