Quanto vale um flop!

Ainda bem que Abolha, preocupada com o bem do Benfica, nos avisou - corrigindo os jornais ingleses na origem da notícia - que Darwin, afinal, ainda não foi desta que deu mais 5M euros a ganhar ao campeão nacional. Faltam quatro jogos a titular (se entrar no segundo minuto de jogo, não conta, explica a bolha radiante com o mau negócio do SLB) e tem de ser na Premier League ou na Champions onde o Liverpool, afortunadamente, e sempre no interesse do Benfica, esta época não teve assento. Pelo menos, valha-nos isso, o gigante inglês não passa pela chatice de perder jogos atrás de jogos, como o SL Benfica, que, na competição, ainda não conseguiu acertar o passo. 

Por agora, contas de Abolha, por apenas 80M€ não se pode dizer que Darwin não tenha sido vendido ao desbarato. Falta saber se, para o pasquim do João Mauzinho, com mais esses 5M€, fruto das quatro titularidades em falta (difíceis, difíceis, que o moço só serve de chacota em Inglaterra para a nossa MDCSDQT) já será uma venda razoavel para o Benfica. Eu a fazer uma festa com os milhões do Liverpool que viriam desafogar a tesouraria - em risco de asfixia, segundo o especialista Diogo Luís, demasiado rasca como jogador, mas um expert especializado em contas do SLB e tudo o que seja morder a mão que lhe deu a comer - e afinal, não só o pilim ainda não entrou nos depauperados cofres do Benfica como, sem esse balão de oxigénio, corre sérios riscos de, até ao Natal, ter de vender metade do plantel. 

Essa, da obrigatoriedade de vender, é como afirmar que, com o plantel que tem, o Benfica devia cilindrar, melhor, esmagar, os adversários. Mas qual plantel? O dos flops todos os dias reiterados? Vender o quê? Laterais (des)adaptados e avançados que, todos juntos, não valem o sensor para diabéticos que a MDCSDQT descobriu como a 11ª maravilha do mundo que tornou o Gyokeres (ainda) mais letal?

Decidam-se de uma vez por todas para que os leigos como eu possam ter uma ideia mais ou menos fundamentada. Ou o plantel do campeão nacional é uma trampa - mal formado, desiquilibrado, cheio de insuficiências e flops a dar com um pau - e aí ninguém entende a exigência máxima sobre os ombros de Roger Schmidt (com os craques do clube da fruta e da potência do Lumiar até a minha tia vencia o Benfica) - ou são todos acima da média e aí, temos de considerar que a mídia é uma merda no sagrado dever de informar. 

Li por aí que o IFAB estuda ampliar intervenção do VAR nos cantos, faltas e cartões amarelos. Bravo! Acho muito bem mas ainda me parece tímida a proposta dos velhinhos do International Football Association Board. Além dos penalti, expulsões por vermelho direto e golos, cantos, faltas e cartões amarelos, é crucial o VAR alargar o seu poder de intervenção aos lançamentos da linha lateral, pontapés de baliza e escolha do campo antes de se iniciarem os desafios. E uma necessidade ter uma palavra a dizer na cor das camisolas dos jogadores, no número de apanha-bolas e no 11 inicial de cada equipa. Em casos especiais, como o dos treinadores convencidos que os adversários não ganharam mas os seus comandados que perderam, ficava a cargo do VAR a nobre decisão de decidir a quem entregar os 3 pontinhos. No caso de faltar a corrente eléctrica entregavam-nos sem mais discussões à equipa responsável pelo apagão.