Vale muito mais cair em graça do que pretender ser engraçado.

Não me recordo de me ser tão indiferente um resultado do foculporto. E nem me chateou nada que, além de limpar o jogo de castigo para o campeonato, o clube da fruta tenha assegurado presença na final four da taça da carica ao mesmo tempo que o Proença garantia os quatro primeiros classificados da liga. Jogado (vi agora um curto resumo) num excelente relvado, a provar a importância que o brilhantinas dá à sua prova preferida, o resultado garantiu um charmoso duelo sapos-clube da fruta, deixando ao Benfica a difícil tarefa - impossível diria eu se o (Fábio) Verdíssimo voltar a atacar - de descascar o Sp. Braga, o Carvalhal e o...VAR. Promete ser de arromba a final four.

Com um excelente remate desbloqueador de resultados - pleno de força e pontaria a não dar hipóteses de defesa ao seu próprio guarda-redes - de Leonardo Buta e outro do genial Eustáquio (qual Samu qual carapuça!) o clube da fruta cumpriu, em Aveiro, os desígnios do novo brinquedo do Proença sem dificuldades de maior. Buta ainda tentou, com um passe adocicado para o seu guarda-redes, um livre directo à maneira que o Gustavo Correia ignorou (achou que, assim, também já era demais) e, de uma forma geral, terá sido o melhor em campo, justificando a aposta de César Peixoto em proporcionar-lhe os primeiros minutos da época. Do jogador que assinou pelo Moreirense - como Aktürkoğlu, mesmo em cima do fecho do mercado de verão - não se pode dizer que não tenha correspondido com a classe (tipo rato de área) do Aktur ao chamamento. Vai ser bonito esse duelo entre os dois melhores treinadores da liga. De um lado o 'traidor' do calção de rapaz pequeno e, do outro, o rapaz pequeno com as calças do papá Rúben. Janeiro promete ser de arrasar.

Gustavo Correia, do Porto, jovem lobo de 32 anos, internacional desde 2022, já está de malar aviadas para a cidade do futebol onde, sábado à tarde no VAR, ajudará outro árbitro do (focul) Porto, Cláudio Pereira, filiado na associação de futebol de Aveiro, a decidir esse Farense-Benfica. Tudo tranquilo em Aveiro, o Diabo a quatro em Braga, na Pedreira. António Miguel Cardoso, presidente do V. Guimarães não gostou da fruta e ainda menos da arbitragem do (Fábio) Verdíssimo: «Foi um roubo, uma vergonha!» bufou aos pés-de-microfone, indignado! Cheira-me a mau perder. Em Setembro, com arbitragem de Fábio Veríssimo, levou 3 secos do foculporto em própria casa e não o vi, de maneira nenhuma, assim ressabiado. E ademais, com um árbitro tão qualificado - lembrar que o Verdíssimo subiu a internacional com a mesma idade do Gustavo substituindo (perpectuando o legado, por assim dizer) o execrável Olarápio Benquerença - pode lá ser!

Leio no pasquim rascord, do batráquio Bernardete. "Jornalista britânico esteve em Alcochete e ficou rendido a Amorim: «Tem muito charme e um inglês inacreditável»". Foda-se! «Muito charme e um inglês inacreditável». Só me apetece dizer, Foda-se! Foda-se, foda-se foda-se.

Eu ainda estou para saber como foi possível ao antipático Erik ten Hag deslocar-se com o frágil Ajax ao alvalixo, aplicar 5-1 aos sapos do genial Amorim, sem qualquer espécie de charme que se visse e um inglês muito provavelmente inaceitável! Aconteceu em Setembro de 2021, provado que, como dizia a minha sábia mãezinha, vale muito mais cair em graça do que (no meu caso) pretender ser engraçado.