Alguém pode afirmar que, se João fruteiro assinalasse os 2 penaltis, não teria cumprido as leis do jogo? O VAR, perante as imagens apresentadas, alguma vez o chamaria para anular as decisões? Nunca. Não há volta a dar. São os árbitros, sobretudo em jogos mais ou menos equilibrados, que resolvem a esmagadora maioria dos jogos. Há mesma hora, em Manchester, Rúben Amorim foi salvo por uma decisão ainda mais aberrante - por não ter leitura diferente por mais enviesada que seja - dos árbitros. Com o jogo empatado, já para lá da hora, os João fruteiros ingleses de serviço validaram um golo de Maguire obtido em claríssimo fora-de-jogo, fotocópia do golo de Maicon, validado por Proença, na Luz, num Benfica-foculporto, que deu o campeonato ao clube da fruta! O futebol está entregue a mafiosos.
As arruaças no final são fruto de duas equipas por demais habituadas a ser beneficiadas. Aos sapos, habituados a ocupar o lugar que, durante mais de 4 décadas foi exclusivo do foculporto, não lhes entra nas cabeças que, por uma vez no campeonato, não tenham João fruteiro do seu lado. O crime organizado, órfão do Soares Dias, do mastim Grrronçalves e do injinheiro macaco, não consegue engolir (Samu é o reflexo do rapaz a quem pintaram um cenário adulterado) 5 jogos sem ganhar na liga da farsa, uma vitória nos últimos 8 jogos!
Anselmi Amorim declarou, e com toda a razão, que com "mais 1 ou 2 minutos, talvez poderíamos ter conseguido os 3 pontos". Parece-me irrefutável que, noutros tempos não muito distantes, a jogar contra 9, João Fruteiro só terminaria o jogo quando o clube da fruta marcasse. Rui Borjão, como bom foculportista e sabidão, não teve problemas em engolir os 2 penaltis e o João Pinheiro até ao osso. A vida dá muitas voltas e ele sabe muito bem como é penalizador sair a mal de Contumil. Basta-lhe ver o que aconteceu a José Mota, depois de denunciar os roubos naquele antro de malfeitores, ou a Gustavo Correia, imediatamente fora das nomeações do Fatelas Gomes, depois das queixas do clube da fruta em Vila de Conde. Logo à tarde, na Luz, lá estará no apito um foculportista de Viana do Castelo e, no VAR, o Manel dos camarotes do covil de Contumil. E nós, obrigados a ganhar, que só temos Brumas e Belottis para os alimentar.
Se os lances de penalti por assinalar contra o clube da fruta fossem, na Luz, a favor do Benfica, a esta hora - depois de Rui Borjão, no final do jogo, se atirar ao árbitro com unhas e dentes - teríamos 45 comunicados da potência a bater na arbitragem e a MDCSDQT e os especialistas da especialidade em peso em cima do João fruteiro. O silêncio mais ou menos ensurdecedor mostra o caráter dessa gente.