sábado, 23 de agosto de 2025

Princípios de integridade e transparência

Bolas quente e bolas frias. No sorteio do playoff da Taça da Roménia todos viram Gabriel Bodescu, vice-secretário geral da federação local, manipular o sorteio com uma bola que tentou 'esconder' na mão fazendo-a aparecer no momento certo. Apesar das evidências, a federação romena chutou o lixo para debaixo do tapete assegurando que "permanece dedicada aos princípios de integridade, transparência e justiça na organização de competições nacionais, opondo-se firmemente a qualquer sugestão infundada de manipulação". Em Portugal, quer a federação quer a liga, a propósito dos seus sorteios, sempre limpos e transparentes, jamais precisaram de reiterar a dedicação aos princípios de integridade, transparência e justiça na organização de competições nacionais e, muito menos, de se oporem firmemente a qualquer sugestão infundada de manipulação. A MDCSDQT, obviamente, nunca teve tomates para 'sugestões infundadas'.

Ver o clube da fruta - nos tempos dos alargamentos em que as equipas não faziam par - jogar sempre com o "isento" eram felizes coincidências. E ninguém tem culpa se as bolinhas, na Taça de Portugal, costumam atrair equipas secundárias para Contumil ou alvalixo. No campeonato, durante décadas, era comum as bolinhas decidirem um Benfica-Sapos, por alturas do Natal, e até nos dias de hoje se vê como decidem quem é o provável campeão que mais hipóteses tem de festejar em casa o ultimo jogo ou quem tem, sistematicamente, as saídas consideradas mais difíceis nas ultimas jornadas da liga. Na minha memória estão sempre presentes as épocas a fio em que o clube da fruta, por via das vicissitudes das bolas, jogava sempre com as sobras do Benfica - adversário de rastos depois de defrontar o SLB na jornada anterior - assim como os jogos (acontece exactamente o mesmo hoje em dia) considerados menos complicados, jogados em casa (o mesmo se aplica aos sapos) antes ou depois das jornadas europeias. Coisas que só acontecem na Roménia.

Duarte Gomes continua, agora na federação, a fazer o trabalho sujo/anti-Benfica que fazia em abolha. Na apreciação às arbitragens dos jogos do clube da fruta e dos sapos do alvalixo, o ex-árbitro que marcava penaltis contra o Benfica (a favor dos sapos) por uma brisa leve (palavras do próprio) no cangote do Jardel, classificou com a nota mais baixa - "insatisfatória" - o 'trabalho' de António Nobre e Manuel Mota no foculporto-Guimarães. O amigo do Jardel ficou chateado por o "criativo vitoriano" não ter recebido ordem de expulsão por uma falta onde «não há malícia» mas sim «excesso de intensidade». Repare-se bem na filha da putice encapotada: para a «nem de borla», de onde retirei este pedaço de bosta, até o Tiago Silva é elevado à condição de criativo. E o Benfica a penar com a falta deles!

No Sporting-Arouca, Gomes só descortinou coisas boas. A arbitragem de Gustavo Correia (com um penalti perdoado à saparia nos minutos iniciais) foi considerada «muito satisfatória». Luís Ferreira (VAR) teve nota 'satisfatória'. Do Estrela-Benfica, nada. A julgar pelo muito satisfatório atribuído ao Gustavinho, não me admiraria se o sapo Hélder Carvalho tivesse nota elevadíssima e o Luis Ferreira (novamente o Luis Ferreira) subisse mais um patamar. O penalti não assinalado sobre Otamendi há-de ser devidamente recompensado.

O PSG 1-0 Angers. Razão têem os cientistas da bola. Sem criativos fica foda vencer por margens dilatadas. 

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